tag:blogger.com,1999:blog-52795544258379817342024-02-08T10:45:55.105-08:00Laboratório de HumanidadesO Laboratório de Humanidades (LabHum) é uma disciplina optativa da pós-graduação da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).
O objetivo fundamental do Laboratório de Humanidades é propiciar, no âmago da Universidade Federal de São Paulo, um espaço de experiência e formação humanística através da leitura, fruição, análise e reflexão conjunta da produção cultural de caráter referencial da humanidade - principalmente no âmbito da literatura.Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.comBlogger51125tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-92128504866478031262023-04-05T03:49:00.005-07:002023-04-05T03:55:05.657-07:00O blog não acabou<p> Nossos posts continuam em <a href="https://cehfi.unifesp.br/blog-do-labhum-2">https://cehfi.unifesp.br/blog-do-labhum-2</a> </p>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-8395475423244164202012-11-14T05:51:00.003-08:002012-11-14T05:52:37.612-08:00LabHum, Cenário inusitado, único, Local em que se é possível Compartilhar Sentimentos<br />
"Junho de 2012. Mais um ciclo do LabHum se encerra e começamos a nos despedir dos personagens que povoaram as narrativas de vida e morte e com os quais interagimos no último semestre. Alguns deles estavam iniciando a vida, outros dela se despedindo. Mas os sentimentos, emoções e entendimento por eles despertados já são partes inerentes de cada um de nós, de tal forma que, muitas vezes, já não podemos discernir onde eles terminam e onde começamos nós." Dora.<br />
<br />
Novo texto de participante no site LabHum:<br />
<a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=111:trabalho-de-conclusao-de-curso-por-maria-auxiliadora&catid=25:textos-de-participantes-do-labhum&Itemid=17">http://www.unifesp.br/centros/cehfi/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=111:trabalho-de-conclusao-de-curso-por-maria-auxiliadora&catid=25:textos-de-participantes-do-labhum&Itemid=17</a>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-35100350513551392722012-05-02T07:44:00.001-07:002012-05-02T07:44:30.305-07:00Consciências despertadas e vendas arrancadas!<br />
<b>Relatório Final do Ciclo de Encontros e Discussões sobre Humanização em Saúde do Laboratório de Humanidades (1° semestre de 2011)</b><br />
<b>por Grace Richter Moysés</b><br />
<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Ao ir ao primeiro dia de reunião do curso do Laboratório de Humanidades, não imaginava a experiência que estava começando a vivenciar.<br />
No princípio, demorei a me acostumar com o esquema do curso, pois fui esperando algo parecido com uma aula e me surpreendi ao começar a entender que funcionava mais como reunião de um grupo de pessoas interessadas em relacionar fatos de livros com experiências pessoais vividas.<br />
Muitas vezes as reuniões começavam com um determinado tópico para iniciar a discussão e de repente, como em uma conversa mesmo, a discussão tomava um rumo totalmente diferente da inicialmente proposta. Os assuntos iam se emendando, se enovelando e se ficássemos cinco horas, dez, enfim, quantas horas fossem, as considerações a serem feitas seriam inesgotáveis. Em relação a isso, sempre gostei de ficar por horas conversando, filosofando sobre a vida com amigos e de repente parávamos e ficávamos tentando lembrar como os assuntos tinham se conectado, como a conversa tinha começado. E, sempre, o caminho inverso era muito difícil de obter porque às vezes no meio de uma conversa, uma simples palavra, até um gesto da outra pessoa te remete a pensar em outra coisa e mudar o rumo da conversa. Da mesma maneira que às vezes uma simples frase lida no livro desperta a consciência de algum fato antigo ou de situações vividas todos os dias, das quais muitas vezes não nos damos conta. É como um clique que desperta na mente alguma coisa, algum pensamento que rendiam horas de reflexão.<br />
Apesar de sempre ser dito que o curso não era terapia, para mim e para muitas pessoas do grupo, aquele horário na sexta-feira funcionava sim como uma espécie de terapia, um horário na minha semana para pensar e refletir sobre a vida. As pessoas se sentiam à vontade para expor, comentar, revelar situações de suas vidas que eram trazidas à tona, relembradas, despertadas pela leitura do livro.<br />
Durante a leitura do primeiro livro (“Divina Comédia” de Dante Alighieri) admito que não me envolvi muito, pois não foi uma leitura agradável para mim. Mesmo assim, as reflexões que as pessoas expuseram me proporcionaram grande aprendizado e reflexão também. Já no segundo livro lido (“Alice através do espelho”) me envolvi mais ainda com as experiências de leitura das pessoas do grupo e pude desenvolver as minhas próprias experiências de leitura. Apesar de não ter exposto minhas opiniões, minha visão, pude analisar, absorver e aprender, muito com o que todos expunham, somado com o que já havia refletido sobre minhas próprias experiências.<br />
Muitos assuntos discutidos e muitas linhas de raciocínio propostas me renderam muita análise das situações do meu dia-a-dia. Cada reunião me fazia pensar mais e mais em coisas corriqueiras que nem nos damos conta, principalmente devido à correria do cotidiano. Situações simples, pelas quais passamos sem percebê-las de verdade, sem aproveitá-las começaram a parecer bem evidentes.<br />
Em muitas reuniões, tocamos em assuntos delicados, houve muita emoção e, principalmente nesses dias, minha reflexão sobre a vida no âmbito pessoal e profissional era mais intensa.<br />
Pelo que posso afirmar sobre mim, saí muitos dias da reunião me sentindo renovada, com uma nova visão do mundo, das pessoas, das situações. Como se antes houvesse uma venda sobre meus olhos que não me permitia enxergar direito e de repente ela era arrancada e pequenas, simples atitudes pareciam não fazer mais sentido e outras de repente passavam a fazer sentido. <br />
Definitivamente foi uma experiência muito interessante, proveitosa e que espero repetir nos próximos semestre e a qual irei recomendar a todos que puder. Acredito que se todos tivessem pelo menos essas poucas horas na semana para parar tudo, se desligar do mundo, da correria e pensar, compartilhar situações e principalmente ouvir as opiniões dos outros, muitas atitudes seriam mudadas, pois as pessoas seriam sensibilizadas, suas consciências seriam despertadas e suas vendas, arrancadas.<br />
<div>
<br /></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-81112016497149600472012-03-19T11:25:00.002-07:002012-03-19T11:29:56.228-07:00Experiência no Laboratório de Humanidadespor Maria Lúcia Ribeiro Marcondes<br />Trabalho de conclusão de disciplina<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6997443157/" title="LabHum 2012 por Yuri Bittar, no Flickr"><img src="http://farm7.staticflickr.com/6034/6997443157_7f859fdf52.jpg" width="320" height="65" alt="LabHum 2012" /></a><br /><br />“Admirável mundo novo”, essa foi a leitura do semestre. Inicialmente tive dificuldades no entendimento desse livro, achei complicado e desinteressante. A partir das discussões do grupo e das percepções alheias, percebi que ele poderia tornar-se interessante e comecei a me questionar: por que será que a leitura dele não fez sentido para mim? Fiquei tentada a recomeçar a leitura. Para minha surpresa percebi que tinham muitas coisas que deixava de perceber.<br />Algumas questões levantadas pelo grupo: no admirável mundo novo buscava-se a felicidade a todo custo; uma das maneiras de tornar os personagens mais felizes era eliminando qualquer tipo de sentimento; quando o sofrimento surgia tomava-se o soma e “ficava tudo bem”; eliminavam-se vínculos afetivos; as pessoas eram condicionadas a viverem de determinada maneira e aceitavam suas condições sem questioná-las.<br />Tentei entender o motivo, pelo qual a leitura do livro, inicialmente, não ter feito sentido para mim. Para minha surpresa me percebi como no admirável mundo novo. Estava lendo o livro de uma maneira “mecânica” e condicionada, parece que ele entrou no “pacote de coisas” que eu tinha para fazer no momento e não pude senti-lo de verdade. Na realidade me comportava como os personagens do livro, condicionada a realizar tarefas, deixando de lado meus sentimentos e emoções, ficando apenas na leitura do livro. Da mesma maneira que me percebo às vezes na vida, preocupada em realizar coisas deixando de lado meus sentimentos.<br />Isso me fez pensar que a realidade do admirável mundo novo é atual, podemos vivê-la dentro da gente sem ao menos percebê-la. Quando nos questionamos se é possível um admirável mundo novo, diria que sim, basta procurá-lo em nós mesmos, principalmente quando nos condicionamos a realizar “coisas” e deixamos de pensar, sentir, nos observar e perceber o outro. As ideias do autor do livro que a priori pareciam um absurdo, na realidade fazem parte da vida atual.<br />. Em seguida, iniciamos a leitura do livro “Vida e Proezas de Alexis Zorbás”. Gostei bastante do livro, prendeu a atenção do começo ao fim. O narrador consegue falar de experiências da vida utilizando a simplicidade na maneira de ser do seu personagem Zorbás.<br />Duas coisas em especial me chamaram a atenção nesse livro: quando Zorbás fala da velhice e da morte. Ele diz que a morte não é o problema, pois é o fim de tudo, mas envelhecer é vergonhoso. Velhice e morte são dois temas teoricamente e espiritualmente muito debatidos. Mas, Zorbás nos coloca a pensar na prática, no aqui e agora e na experiência, como um “choque de realidade”.<br />Parece falar do envelhecimento de uma pessoa, que foi perdendo lentamente algumas das capacidades adquiridas durante a vida, seja por meio da doença ou do próprio limite da idade. Lidar com essa realidade é difícil, pois na vida nos preparamos somente para o bom, sempre queremos eliminar as dificuldades e que a morte, neste sentido, pode ser a solução de todos os problemas.<br />Outra experiência marcante que me fez pensar em Zorbás foi com meu filho de 11 anos. Um dia chegou e começou a fazer comentários sobre o futuro, que existiriam muitos robôs e haveria desumanização. Questionei o que ele entendia por desumanização e ele me disse que era “falta de contato humano”. Sua resposta me surpreendeu, principalmente pela simplicidade com que definiu essa palavra. Zorbás foi um homem de contato humano, vínculos e também conseguia falar de questões humanas de uma maneira muito simples, às vezes, como uma criança.<br />Zorbás é o homem que, segundo o narrador, vive principalmente o hoje e observa as coisas admirando-as como se fossem pela primeira vez, mas também guarda as experiências do passado, parece aprender muito com elas. Isso também me coloca a pensar na importância de vivermos o presente e ver sentido na vida e naquilo que é certo, que é tudo o que temos neste exato momento. Outra frase do meu filho de 15 anos me contrapõe essa idéia “devemos viver o hoje mas sabendo que tem amanhã, se eu sei que não vai existir o amanhã, que sentido tem o hoje?”. Esta seria outra maneira também possível de compreender esse tema.<br />Em minha opinião, a mais importante experiência no laboratório de humanidades é que não obtemos respostas para as questões da existência humana. Um mesmo fato pode ser visto e vivido de várias maneiras, dependendo da experiência de vida de cada um. O laboratório de humanidades nos ajuda a questionarmos nossa maneira de enxergar a vida. E tudo isso, pode ser um começo para relações humanizadas...Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-65408913623644478982012-03-09T09:51:00.001-08:002012-03-09T09:53:47.710-08:00Reflexão sobre o LabHum<div>por Erica Endo</div><div>Trabalho de conclusão de disciplina</div><div><span ><br /></span></div><div><span >O LabHum começou para mim, antes das aulas e discussões. Quando eu li no mural do Departamento de Fonoaudiologia o curso LabHum, logo me interessei. Contudo, analisando alguns ambulatórios que eu faria de 6ª.feira, seria complicado fazer parte do grupo. Nesse período, uma amiga de outro departamento enviou o email de divulgação do curso dizendo que eu tinha que passar pelo menos uma vez na vida por uma experiência no LabHum. Não hesitei e me inscrevi empolgada e ao mesmo tempo receosa pelo que viria. (Não tinha ideia da dinâmica das aulas! Sabia que seria bem diferente das aulas tradicionais da faculdade).</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >Eu saia diferente a cada encontro, as discussões causavam inquietações e nas pequenas situações do dia eu pensava nas atitudes das pessoas, suas histórias, personalidades e nas consequências das ações de cada um. Isso ocorreu de maneira mais intensa durante a leitura daa “Odisséia de Homero” e seus encontros, uma vez que me identifiquei pelo livro e pelo tema. Houve um dia, em que eu nomearia como O dia, no tópico dos fracassos de Ulisses-Ulisses conquista o que deseja, mas também fracassa. Tive certeza que o assunto era para mim: “os jovens não suportam o fracasso e se autodestroem”. Eu estava em período puxado, pressões acadêmicas, resultados, resultados, resultados..estava em um círculo vicioso, sem olhar adiante. Esta frase foi essencial para que eu pudesse retornar a minha essência e a não ser crítica diante dos fracassos e fragilidades, mas como é difícil! Somos levados a competir sempre no âmbito acadêmico e fora dele, infelizmente. Ulisses conquistou não só a mim, mas a muitos leitores por ser ele mesmo, sem se importar pela opinião alheia.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >A frase de George Moore: “A man travels the world in search of what He needs and returns home to find it ”é a viagem de Ulisses de volta para casa. Durante a viagem, Ulisses ama e sofre por Penélope, vice e versa e não desiste de voltar para sua terra. Quantos amigos próximos precisam viajar por tempo indeterminado para se encontrar e ao voltarem, percebem que a sua casa é o melhor lugar. Muitas vezes, o ser humano precisa sair de sua zona de conforto para conhecer lugares e pessoas diferentes, pois ao regressarem encontram seu verdadeiro lugar.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >As discussões sobre o livro de Dorian Gray foram mais interessantes do que a leitura em casa. Quando a leitura ficava cansativa, e em seguida eu ia para o LabHum, a motivação para retornar a leitura era maior. Na realidade, não cheguei a ler todo o livro, terminarei nas férias. Os temas abordados: beleza, experiência versus experimento e culpa foram os que mais me interessaram. A beleza por ser um assunto muito abordado e polêmico, a experiência versus experimento por ter relação pesquisador-ciência e a culpa por ser um sentimento pesado e comum na nossa realidade.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >O LabHum era um momento em que eu escutava inúmeras opiniões e me desligada do cotidiano. O escutar é respeitado no LabHum, raridade no momento em que vivemos. A família, amigos, colegas, professores não escutam, não conversam e não se interessam pela ideia do outro, só se tiver algo a ganhar. Tudo esta tão superficial e instantâneo, que as pessoas acham que é normal não almoçar, não encontrar amigos para o simples conversar, entre outros exemplos. As “frases: “não tenho tempo”, ”estou com pressa” são tão usuais que já faz parte do nosso vocabulário. O LabHum é um lugar diferente com ideia e pessoas distintas discutindo e sentindo um mesmo assunto. Espero voltar ano que vem!</span></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-19657078854465876052011-11-17T14:03:00.001-08:002011-11-17T14:03:48.897-08:00I Colóquio Internacional Humanidades e Humanização em Saúde<div style="padding: 0; overflow: hidden; margin: 0; width: 500px;"><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6350916121/in/set-72157628018592079/" title="Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, Diretor da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6222/6350916121_b06d113911_s.jpg" alt="Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, Diretor da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6351660770/in/set-72157628018592079/" title="Prof. Dr. Paulo Augusto de Lima Pontes, Diretor do Campus São Paulo da UNIFESP" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6227/6351660770_eda30d0d7d_s.jpg" alt="Prof. Dr. Paulo Augusto de Lima Pontes, Diretor do Campus São Paulo da UNIFESP" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6351660862/in/set-72157628018592079/" title="Profª. Drª. Ruth Richardson, da Cambridge University, UK, proferindo a palestra “Anatomy and Humanity”" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6043/6351660862_6c0f8fcf7a_s.jpg" alt="Profª. Drª. Ruth Richardson, da Cambridge University, UK, proferindo a palestra “Anatomy and Humanity”" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6351660926/in/set-72157628018592079/" title="Prof. Dr. Brian Hurwitz, do Center of Humanities and Health – King’s College London, UK, proferindo a palestra “Narrative Medicine and the Humanities”" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6052/6351660926_ed9bcef3e4_s.jpg" alt="Prof. Dr. Brian Hurwitz, do Center of Humanities and Health – King’s College London, UK, proferindo a palestra “Narrative Medicine and the Humanities”" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6350916357/in/set-72157628018592079/" title="Profª. Drª. Ruth Richardson, Prof. Dr. Dante Gallian e Prof. Dr. Brian Hurwitz" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6229/6350916357_750ab9a0d7_s.jpg" alt="Profª. Drª. Ruth Richardson, Prof. Dr. Dante Gallian e Prof. Dr. Brian Hurwitz" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6351661024/in/set-72157628018592079/" title="Profª. Drª. Olgaria Mattos, da EFLCH-UNIFESP, que falou sobre “Filosofia e Humanidades numa Civilização da Técnica”" style="display: block; padding: 0 0 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6043/6351661024_0eb64be0cc_s.jpg" alt="Profª. Drª. Olgaria Mattos, da EFLCH-UNIFESP, que falou sobre “Filosofia e Humanidades numa Civilização da Técnica”" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><br clear="all"/><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6350916453/in/set-72157628018592079/" title="Profª. Drª. Olgaria Mattos, Prof. Dr. Dante Gallian e Prof. Dr. Teixeira Coelho" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6225/6350916453_3e3818bb18_s.jpg" alt="Profª. Drª. Olgaria Mattos, Prof. Dr. Dante Gallian e Prof. Dr. Teixeira Coelho" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6350916489/in/set-72157628018592079/" title="Prof. Dr. Teixeira Coelho, da ECA-USP, que falou sobre “A experiência das humanidades como ampliação da esfera do ser"" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6106/6350916489_fa9746f2bd_s.jpg" alt="Prof. Dr. Teixeira Coelho, da ECA-USP, que falou sobre “A experiência das humanidades como ampliação da esfera do ser"" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355229073/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 3: Wilza Vieira Villela (EPM-UNIFESP)" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6101/6355229073_9b4e0f54e3_s.jpg" alt="Mesa 3: Wilza Vieira Villela (EPM-UNIFESP)" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355229207/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 3: Rogelio Altisent - Universidad de Zaragoza" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6231/6355229207_8a44fb4ae8_s.jpg" alt="Mesa 3: Rogelio Altisent - Universidad de Zaragoza" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355229361/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 3: Luiz Felipe Pondé - PUC-SP" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6120/6355229361_9ab7df6609_s.jpg" alt="Mesa 3: Luiz Felipe Pondé - PUC-SP" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355229497/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 3: Rogelio Altisent, Wilza Vieira Villela e Luiz Felipe Pondé" style="display: block; padding: 0 0 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6055/6355229497_1b35ebd91b_s.jpg" alt="Mesa 3: Rogelio Altisent, Wilza Vieira Villela e Luiz Felipe Pondé" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><br clear="all"/><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355229613/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 4: Rafael Ruiz - UNIFESP" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6099/6355229613_28e94a858b_s.jpg" alt="Mesa 4: Rafael Ruiz - UNIFESP" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355229699/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 4: Dante Gallian - UNIFESP" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6219/6355229699_15ce769bc2_s.jpg" alt="Mesa 4: Dante Gallian - UNIFESP" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355230001/in/set-72157628018592079/" title="Mesa 4: Rozelia Bezerra - UFRPE" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6238/6355230001_b6fe70855a_s.jpg" alt="Mesa 4: Rozelia Bezerra - UFRPE" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6355230091/in/set-72157628018592079/" title="Lançamento do livro Pedaços da Guerra" style="display: block; padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6115/6355230091_1c423292ed_s.jpg" alt="Lançamento do livro Pedaços da Guerra" style="border:none; margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"/></a><div style="padding: 0 10px 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://l.yimg.com/g/images/gallery-empty-icon.gif" style="margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"></div><div style="padding: 0 0 10px 0; width: 75px; height: 75px; float: left;"><img src="http://l.yimg.com/g/images/gallery-empty-icon.gif" style="margin: 0; padding: 0; width: 75px; height: 75px;"></div><br clear="all"/></div><div style="margin-top: 0px; margin-bottom: 5px"><p><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/sets/72157628018592079/">I Colóquio Internacional Humanidades e Humanização em Saúde</a>, um álbum no Flickr.</p></div><p>Vejam as fotos do evento neste álbum! </p>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-43820795509383071942011-11-11T11:04:00.000-08:002011-11-14T02:33:39.189-08:00Palestra do Prof. Dr. Boia Efraime Junior, da Universidade Pedagógica de Moçambique<p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal">Nesta sexta-feira, dia 11 de novembro de 2011, realizou-se a palestra do Prof. Dr. Boia Efraime Junior, da Universidade Pedagógica de Moçambique (AMOSAPU - Associação Moçambicana de Saúde Pública). Esta palestra foi proferida dentro de uma reunião do Laboratório de Humanidades, no Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde – CeHFi, e promovida pelo GEHOS, o Grupo de Estudos em História Oral em Saúde, ambos da UNIFESP.</p><p class="MsoNormal">O tema foi “Narrativas Terapêuticas: Histórias e Traumas”, sobre o poder terapêutico das narrativas na cura psicológica de ex-crianças soldados de Moçambique. O tema se mostrou instigante e muito relacionado à questões brasileiras.</p><p class="MsoNormal">Estavam presentes também a Profª Drª Ana Lúcia Lana Nemi, do curso de história da UNIFESP, como mediadora, e o Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy, do NEHO-USP, que comentou e também trouxe suas experiências. </p><p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Vejam as fotos:</p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6334645697/" title="Prof. Dr. Boia Efraime Junior, Profª Drª Ana Lúcia Lana Nemi e Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy por Yuri Bittar, no Flickr"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6033/6334645697_536d5393f5_m.jpg" width="240" height="137" alt="Prof. Dr. Boia Efraime Junior, Profª Drª Ana Lúcia Lana Nemi e Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy" /></a><br /><span class="Apple-style-span">Prof. Dr. Boia Efraime Junior, Profª Drª Ana Lúcia Lana Nemi e Prof. Dr. José Carlos Sebe Bom Meihy</span></p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6335402058/" title="“Narrativas Terapêuticas: Histórias e Traumas”, Prof. Dr. Boia Efraime Junior por Yuri Bittar, no Flickr"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6237/6335402058_98dfc62222.jpg" width="500" height="145" alt="“Narrativas Terapêuticas: Histórias e Traumas”, Prof. Dr. Boia Efraime Junior" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">“</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">Narrativas Terapêuticas: Histórias e Traumas”, Prof. Dr. Boia Efraime Junior</span></p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/6335402180/" title="Prof. Dr. Boia Efraime Junior, da Universidade Pedagógica de Moçambique (AMOSAPU - Associação Moçambicana de Saúde Pública) por Yuri Bittar, no Flickr"><img src="http://farm7.static.flickr.com/6237/6335402180_4b3ca9f100_m.jpg" width="240" height="181" alt="Prof. Dr. Boia Efraime Junior, da Universidade Pedagógica de Moçambique (AMOSAPU - Associação Moçambicana de Saúde Pública)" /></a><br /><span class="Apple-style-span">Prof. Dr. Boia Efraime Junior, da Universidade Pedagógica de Moçambique </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Obrigado pela presença dos participantes!<br />Equipe do LabHum</p>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-87581759546409502022011-09-09T15:02:00.000-07:002011-09-09T15:03:11.664-07:00LabHum em Zaragoza - Setembro de 2011No último dia 02/09 estivemos, Prof. Rafel e eu (Dante), na Universidad de Zaragoza, Espanha, onde participamos do VI Curso de Vereno "Metodologia de La Enseñanza y la Invetigación en Bioética". Fomos responsáveis pelo "taller" "Un Laboratorio de Humanidades como estrategia docente". Não apenas falamos do LabHum, explicando sua história e funcionamento, como também mostramos como se faz.<div><br /></div><div>Os participantes (professores de bioética e humanidades médicas de diversas faculdades de medicina de toda Espanha) haviam lido "Frankenstein" de Mary Shelley. Depois de ouvir as histórias de leitura, pudemos estruturar um itinerário de discussão, apontando as questões essenciais que haviam emergido, mostrando assim a força e as possibilidades da metodologia do LabHum. A receptividade foi enorme, assim como o envolvimento e a participação. Ao final fomos aplaudidos e aclamados (Bravo!) como numa autêntica tourada, hehehe...</div><div><br />O LabHum conquistou a Espanha. Y vamos adelante!</div><div><br />Eis algumas fotos do acontecimento:</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/original/2089.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(11, 55, 104); "><img id="thumb1" src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/display/2089.jpg.jpg" alt="" border="0" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-color: initial; " /></a></span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/original/2091.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(11, 55, 104); "><img id="thumb1" src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/display/2091.jpg.jpg" alt="" border="0" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-color: initial; " /></a></span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/original/2093.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(11, 55, 104); "><img id="thumb1" src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/display/2093.jpg.jpg" alt="" border="0" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-color: initial; " /></a></span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/original/2095.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(11, 55, 104); "><img id="thumb1" src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/display/2095.jpg.jpg" alt="" border="0" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-color: initial; " /></a></span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/original/2098.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(11, 55, 104); "><img id="thumb1" src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/display/2098.jpg.jpg" alt="" border="0" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-color: initial; " /></a></span></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/original/2100.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(11, 55, 104); "><img id="thumb1" src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum/images/rsgallery/display/2100.jpg.jpg" alt="" border="0" style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-color: initial; " /></a></span></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-37220092156691805932011-08-18T06:30:00.000-07:002011-08-18T07:25:52.398-07:00Nova sala para encontros do LabHumA partir de 19/08 todos os encontros do LabHum (terça e sexta) serão no Museu Histórico da EPM/UNIFESP:<div>
<br /><div><div><strong><span >Prédio Leitão da Cunha - rua Botucatu, 720 - 1º andar (entrada pelo 740)</span></strong></div> <div><span ><strong>Sala do Museu Histórico</strong></span></div></div></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-43049342778974621602011-06-06T06:09:00.000-07:002011-08-11T05:56:51.989-07:00Laboratório de Humanidades 2011<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><p class="titulo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 128, 128); text-align: left; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 64); font-size: 13px; ">Ciclo 2011 - 2º semestre</span></p><p class="subt" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 64); text-align: left; "><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/5191443807/" title="Convite: Laboratório de Humanidades 2011 por Yuri Bittar, no Flickr" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: none; "><img src="http://farm5.static.flickr.com/4144/5191443807_009a69c6a4_m.jpg" alt="Convite: Laboratório de Humanidades 2011" height="66" width="240" /></a></p><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Ciclo de Encontros e Discussões sobre Humanização em Saúde</span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Disciplina Eletiva para os Programas de Pós Graduação da UNIFESP (Campus São Paulo)</span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Período: Segundo semestre de 2011</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Professor Responsável: Dante Marcello Claramonte Gallian</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Professor Convidado: Rafael Ruiz (Campus Guarulhos)</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Promoção: Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi)</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Dia da Semana: Terça ou Sexta-Feira (a partir de 09 e 12 de agosto de 2011)</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="font-weight: bold; ">Horário</span>:
<br />- das 10 às 11h30 (terças-feiras);
<br />- das 12 às 13h30 (sextas-feiras)</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Carga Horária Didática: 28</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Carga Horária Atividades: 32</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Créditos: 5</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Vagas: 20 (10 em cada turma)</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Local: CeHFi – Rua Botucatu 720, Edif. Museu Histórico 1º andar, Anf. José Carlos Prates.
<br /></span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="font-weight: bold; ">Inscrições</span>: Secretaria do CeHFi. Botucatu 720. Fone: 5576-4258 (falar com Mercedes) mon.cehfi@epm.br Maiores informações:<a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum.htm" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: none; ">http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum.htm</a></span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Ementa e Objetivo Geral:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">A partir da leitura e discussão de obras clássicas da literatura, o Laboratório de Humanidades visa promover uma abertura para a dimensão humanística do conhecimento, entendendo as humanidades e, em especial a literatura, como meio de humanização no âmbito da pesquisa e da prática profissional em saúde. </span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Objetivos Específicos:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Fomentar e promover o hábito da leitura dos clássicos da literatura universal;</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Oferecer um espaço de compartilhamento de impressões e idéias suscitadas pela leitura dos clássicos;</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Levantar questões essenciais referentes ao processo de humanização individual e coletiva;</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Confrontar leituras e discussões com a prática cotidiana, profissional e de pesquisa;</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Gerar um espaço de socialização e humanização a partir da troca de idéias e concepções;</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Fornecer um amplo repertório humanístico para o pesquisador pós-graduando na área da saúde.</span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="font-weight: bold; ">Metodologia</span>:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Leitura de obras pré-determinadas da Literatura Universal e encontros semanais para discussão sobre as mesmas, na seguinte dinâmica:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Encontro inicial: histórias de leitura</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Encontros de aprofundamento: levantamento e discussão de impressões, questões e idéias;</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">- Encontro de sistematização e conclusão</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">O Ciclo de Encontros do LabHum são semestrais. Um mês antes do encontro do Ciclo um livro é escolhido e proposto. Ao iniciar o Ciclo os participantes já deverão ter feito a leitura. Cada livro gera de 4 a 5 encontros de discussão. No penúltimo encontro já se anuncia o próximo livro a ser lido e discutido. Em geral são lidos de 2 a 3 livros por ciclo.</span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="font-weight: bold; ">Programação</span>:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Neste ano, devido à procura cada vez mais intensa, o LabHum contará com duas turmas: uma às terças-feiras, das 10 às 11h30 e outra às sextas-feiras, das 12 às 13h30. O aluno deverá optar por um destes dois horários e deverá permanecer nele até o final do ciclo.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Neste ciclo o primeiro encontro ocorrerá dia 09 de agosto (turma de terça) e 12 de agosto (turma de sexta). </span></span><div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">A primeira obra a ser discutida será de HUXLEY, Aldous: Admirável Mundo Novo. Ed. Globo (ou qualquer outra edição). </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">
<br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Na sequência será lida e discutida a obra de KAZANTZAKIS, Nikos: Zorba o Grego. Há uma nova edição em português: Kazantzákis, Nikos. Vida e Proezas de Aléxis Zorbás. 3ª Edição. Trad. Marisa Ribeiro Donatiello e Silia Ricardino. São Paulo: Editora Grua, 2011. </span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="font-weight: bold; ">Avaliação</span>:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Ao aluno de pós-graduação será exigido um relatório escrito sobre o impacto da experiência do LabHum e comentários a respeito dos livros lidos. </span>
<br />
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">Bibliografia Complementar:</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">DELUMEAU, Jean. A Civilização do Renascimento. Lisboa, Estampa, 1984, Vol. II.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">GARIN, Eugenio. Idade Média e Renascimento. Lisboa, Editorial Estampa, 1989.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">LOPEZ QUINTÁS, A., "El análises literario y su papel formativo" in Convenit International N. 1, 2000, disponível em http://www.hottopos.com/convenit/lq1.htm </span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">MARAÑÓN, Gregorio, La Edad Crítica, Madrid, 1925.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">---------------------------, Vocación y Ética. Madrid, 1946.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">ORTEGA Y GASSET, José, A Desumanização da Arte, São Paulo, Cortez, 5a edição, 2005.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">---------------------------------- A Missão da Universidade. Rio de Janeiro, Eduerj, 1999.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">PEIPER, Josef, A Abertura para o Todo: a Chance da Universidade.Ensaio. São Paulo, Apel, 1989.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">RIBEIRO, Renato Janine. Humanidades; um novo curso na USP. São Paulo, Edusp, 2001.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">RUIZ RETEGUI, Antonio, Pulchrum. Reflexiones sobre la Belleza desde la Antropologia cristiana. 2ª ed., Madrid, Rialp, 1999.</span>
<br /><span class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">TEIXEIRA COELHO. “A Cultura como Experiência”, in RIBEIRO, Renato Janine (org.) Humanidades; um novo curso na USP. São Paulo, Edusp, 2001.</span>
<br /></span></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-64942269761796047242011-05-27T10:06:00.000-07:002011-05-27T10:07:36.984-07:00Reflexão sobre o LabHum<div><b>por Nathalia Oliveira Bortolatto</b></div><div>Trabalho de conclusão de disciplina</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Foram muitas coisas que aconteceram nesse curto tempo em que estou no Laboratório. Ao iniciar minha participação, o primeiro desafio foi vencer minha lógica, que declarou impossível que uma obra repleta de sangue, em forma de poesia, complicada e escrita há muito tempo poderia me ajudar a ser uma profissional mais humana.</div><div><br /></div><div>Eu estava certa, os ciclos de discussão que se seguiram não me tornaram mais humana, e sim mais heroína. Humana eu já era, que enxergava obstáculos ao invés de desafios, dotada de impaciência que me impedia de aproveitar o caminho almejando apenas destino final e finalmente, medrosa, sem permitir a mim mesma a entrega e o desapego necessários, apesar de antagônicos, a qualquer compromisso.</div><div><br /></div><div>Subestimei Homero, ignorei Penélope, ri da fraqueza de Ulisses e dei muita importância aos pretendentes. Agora, entendo o heroísmo do autor e de suas personagens principais e admiro suas ações, por mais abomináveis que parecessem. Interpretar e sentir o que estava escrito, só me foi possível com o grupo que estava lá, com as idéias mais diferentes e ricas, que tornaram passagens simples em terdes inteiras de conflito interno.</div><div><br /></div><div>Conflitos chegam ao fim e foi na paz que a desconfiança, devagar, atribulou novamente o que tinha como verdade. Homero havia me treinado, mas agora a guerra era mais obscura e traiçoeira, já que o retrato de Dorian poderia ser eu mesma.</div><div><br /></div><div>O Retrato de Dorian Gray deixa claro que o perigo está em achar que se está confortável e a salvo, pois quando estamos assim, facilmente aceitamos quaisquer sugestões, retornamos ao início – estáticos – mesmo após a transformação que Homero nos proporciona. Vi-me novamente cega em minhas próprias obsessões egoístas, questionando sobre o certo, o perfeito e o temível belo.</div><div><br /></div><div>Sendo assim, LabHum contribuiu para o surgimento de mais uma profissional (super)humana. O ideal não é inerte, nem são meus pacientes. Vendo dessa forma, minha relação com eles também não é rígida, assim como uma paisagem se modifica com o ponto de vista, eu não sou uma profissional, e sim uma pessoa que teve em um curto espaço de tempo suas capacidades de crítica, observação e adaptação realçadas, possuindo agora mais ferramentas para lidar com desafios.</div><div><br /></div><div>Agir ou esperar em seu devido tempo, o equilíbrio entre a suavidade e a firmeza, adaptar-se e a prontidão de desfazer-se para se reconstruir a todo tempo e a resiliência são aspectos marcados em mim e que tem impacto ao meu redor seja em minha carreira, como em meus planos futuros.</div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-79718349693952063492011-04-26T09:32:00.000-07:002011-05-27T10:05:37.996-07:00A experiência de leitura no LabHum<div><span class="Apple-style-span">Por Sandra Cavasini</span></div><div><b><span class="Apple-style-span">Trabalho de conclusão de disciplina</span></b></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Durante o segundo semestre de 2010, pude conhecer o grupo que compõe o Laboratório de Humanidades da UNIFESP.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Eu sou psicóloga, lotada no Departamento de Psiquiatria – no serviço de Atenção Psico-social do Hospital São Paulo. Portanto minha atuação profissional se dá em grande parte com pacientes, familiares e equipes de saúde, Residentes médicos e na Residência Multiprofissional, onde estou como preceptora na área de psicologia. Além do que, também tenho como função ministrar aulas na disciplina de Psicologia Médica do curso de Medicina.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Participar do Laboratório de Humanidades (LABHUM) neste último semestre, me propiciou refletir muitas questões pessoais ligadas à minha prática profissional na área da saúde, as quais vou tentar relatar nesse texto.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Conforme descrito no próprio site do laboratório, a partir da leitura e discussão de obras clássicas da literatura, o Laboratório de Humanidades visa promover uma abertura para a dimensão humanística do conhecimento, entendendo as humanidades e, em especial a literatura, como meio de humanização no âmbito da pesquisa e da prática profissional em saúde.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Assim, no LABHUM, parte-se da experiência afetiva com a obra e com o grupo para podermos resgatar elementos que possam nos levar a uma reflexão de questões ligadas ás humanidades. As reflexões sobre o campo da humanização em saúde a partir de incursões literárias auxiliam no aprofundamento dessa problemática.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Durante o segundo semestre de 2010, fizemos a leitura e discussão de duas obras clássicas: A Odisséia de Homero e O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. E é a partir dessas duas obras que vou discorrer algumas inquietações .</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">O tema humanização em saúde tem sido apresentado de forma bastante intensa entre profissionais de saúde, pesquisadores, Instituições públicas e privadas, órgãos governamentais, como proposta política e de novos saberes e fazeres.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Tais discussões perpassam o cotidiano das pessoas, introduzindo-se modelos de atendimento humanizado, que interferem na construção de novas idéias e pensamentos acerca do que é o fazer em saúde.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">A humanização em saúde vem assumindo um caráter histórico e de mutabilidade, visto que o próprio conceito de humanização vem sendo modificado conforme os avanços científicos e tecnológicos e os novos interesses de mercado.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Na pós modernidade, a construção do conceito de humanização se dá de forma aparentemente ingênua, mas na sua essência não o é. O termo humanização se dissemina hoje na saúde como um bem de consumo. Haja vista, as propagandas de serviços de saúde (Hospitais, planos de saúde) privados ligados à indústria de produção de bens a serem consumidos pela população, que garantem atendimento humanizado ligados á sofisticação tecnológica e ao bom atendimento ao cliente.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Aos que sem condições de adquirirem os onerosos serviços de saúde particulares são disponibilizados os serviços públicos ligados ao Sistema Único de Saúde, e a falsa idéia de que todos poderão ter acesso à serviços humanizados, que vem como decretos e protocolados em manuais a serem implantados em “ rede nacional”.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">O mito de Ulisses me leva a compreender algo na sociedade moderna. Porque historicamente os mitos passaram a não mais sustentar as explicações das coisas. O homem eliminou o mito como forma de compreensão do mundo, para explicá-lo apenas pela razão. No entanto a própria razão acabou se transformando em mito.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Parafraseando Heller, o tema da lição está sempre presente nos mitos. Uma vez que a gênese legitima a ordem existente enquanto ordem de existência, o mito nos fala do que devemos fazer e do que devemos evitar, do que devemos temer e do que devemos esperar.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Colocar as questões da humanização num plano eminentemente racional com categorias pré determinadas à serem executadas sem reflexão e fora da ordem dos afetos parece ser um modo de dominação que resulta não apenas na alienação dos homens em suas relações consigo mesmo e com os outros, como também leva a coisificação do espírito.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Especificamente no que se refere às relações que fazemos no campo da saúde poderíamos perguntar: o que está por trás desse conceito de humanização? Quem são os beneficiários desse chamado?Que conhecimento as pessoas (profissionais, usuários) tem acerca do que seja humanização? quais seriam os motivos que conduzem as pessoas a colocarem em prática protocolos de humanização de caráter eminentemente instrumental?Decidir sem conhecimento de causa parece ser um grande risco.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">A obra aponta para o herói guerreiro e sua longa viagem para casa e que se transforma em um herói aventureiro belo, forte e com a grande capacidade de lograr para viver. Isso nos remete a Ulisses como o símbolo da superação das adversidades humanas porque enfrenta situações difíceis com coragem e bom senso. O herói que sabe lidar com os afetos – endurece quando precisa e chora quando necessário.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">O mito de Ulisses oferece a possibilidade de pensar os desafios da própria razão através da astúcia como forma de sobrevivência e a instrumentalização do humano para alcançar os fins. A astúcia me parece como educação dos sentimentos e domínio das paixões. É saber usar o tempo da oportunidade. É viver de acordo com a natureza é também ter projetos.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Ulisses nos coloca o desafio de pensar a existência do homem moderno sem abrir mão da essência humana assim como alcançar a felicidade sem perder a autonomia. As normas expressas em códigos e protocolos são elementos que vem contribuindo para um tipo de consciência que não possibilita a superação dos elementos que impedem a autonomia e a liberdade do indivíduo.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Os protocolos que descrevem condutas humanizadas parecem ser instrumentos que expressam mais um caráter adaptativo, que servem para prescrever o que o profissional pode ou deve fazer dentro de uma perspectiva de sociedade liberal</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Chama-se de humanização as normatizações de convivência, relações, ambientes, procedimentos que deveriam ser processos naturais do cuidado. Por exemplo, chamar o paciente pelo nome, oferecer informações acerca de sua doença, acolher, orientar...</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Como bem coloca Prof. Dante, trata-se de um equívoco operacional, de modo que tentamos resolver o problema da desumanização da mesma forma que resolvemos os problemas técnicos. Assim vivemos uma intoxicação protocolar, ao invés de se humanizar as pessoas.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">No mito, o canto das sereias, anuncia o advento da cultura que interfere nos processos naturais de vida-morte, saúde –doença. Não estaria o canto das sereias ligado àquilo que é negado ao homem, em função de uma vida racional moderna¿</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Também o Retrato de Dorian Gray mostra-nos bem tal experiência. Quantas vezes em nossa prática não percebemos a presença de dominadores, (os Harry’s) nos impondo ideais de perfeição em relação ao cuidado do outro. E em quantos momentos nos sentimos como Dorian, negando a realidade e sendo seduzidos pelas idéias que são colocados como experimentos em nossas vidas. Hoje é o Programa Nacional de Humanização, amanhã outros programas virão para serem executados e experimentados, com a intenção de nos transformarmos em seres mais humanos.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Como almas presas ao quadro, nós profissionais de saúde estamos presos as normas e protocolos.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Parece que o que vem embutido nos protocolos de humanização são idealizações a respeito do que seja o bem cuidar. Ao profissional só resta cumprir o pré determinado, em nome da humanização. Desconsiderando que o bem e o mau, o belo e o feio, já estão presentes no interior de cada um de nós.O que nos falta é refletir sobre esses elementos. Nesse sentido a literatura e a arte podem ser veículos importantes para a tomada de decisões em relação ao cuidado de si e do outro.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">A arte, a literatura pode nos possibilita entrar em contato com as questões humanas partindo dessa experiência racional- afetiva na prática.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">O desenvolvimento do campo da humanização em saúde a partir de incursões literárias me auxiliam a refletir mais profundamente acerca da problemática que envolve tais questões.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Através da literatura pude mergulhar em minha prática profissional no âmbito hospitalar, como profissional que busca o cuidado do que sofre, o cuidado dos que aprendem a cuidar (alunos e Residentes) . No momento em que estou no papel de educadora, me sinto modificada e também modificando o outro, na medida em que estimulo tais reflexões nos que estão ao meu lado nesse processo dialético de ensino-aprendizagem.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Estar no LABHUM este ano representou um aprimoramento interno, no qual me sinto modificada em minhas ações cotidianas. Por esse motivo gostaria de terminar agradecendo ao Prof. Dante e ao Prof. Rafael pela oportunidade desse encontro e em especial aos colegas do grupo que trazem a cada semana a energia, as inquietações vividas através da experiência da leitura.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Que o Natal de todos nós seja o coroamento de todas essas alegrias e descobertas vividas nesse ano de 2010.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Abraço!</span></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-78034160097288448412011-04-18T09:43:00.000-07:002011-04-18T09:45:55.297-07:00Próxima livro: Alice Através do Espelho<div>Nossa próxima leitura, como já foi informado na última reunião, será:</div><div><br /></div><div>Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá, de Lewis Carroll</div><div>ou Alice no País do Espelho (em algumas traduções)</div><div><br /></div><div>Qualquer edição! </div><div><br /></div><div>Through the Looking-Glass and What Alice Found There (Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá) foi publicado em 1871, e é a continuação do célebre Alice no País das Maravilhas, de 1865. Mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Through_the_Looking-Glass</div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-34825063052068830052011-04-18T07:39:00.001-07:002011-05-27T10:06:28.761-07:00DUAS VIAGENS - por Laise Nucci<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 45pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; "><b>Trabalho de conclusão de disciplina</b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 45pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 24px; ">Foram duas viagens impressionantes. A primeira, o regresso, a segunda, uma viagem sem volta. Tanto uma quanto a outra, viagens de transformação.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Ao acompanhar Ulisses em sua Odisséia, a experiência foi justamente poder perceber o quanto a ausência pesa e se faz presente. Ulisses tinha um objetivo, sabia onde queria chegar, tinha foco. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Durante todo tempo em que buscava regressar, encontrava forças para superar os obstáculos justamente na certeza de que tinha quem esperava por ele. Existia o amor que encontrava correspondência na esposa e no filho.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Com Dorian, a história foi bem outra, ele não tinha amor, não tinha vínculo, seu único objetivo era preservar a beleza, a aparência. Não se relacionava, ou melhor, até existia uma relação com Lord Harry, porém era uma relação sem muito propósito, da parte de Dorian. O mais importante era o prazer, viver a vida.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Minha reflexão neste semestre no laboratório de humanidades relaciona-se com o meu trabalho. Há 20 anos ingressei na área de Recursos Humanos e me interessei cada vez mais por desenvolvimento organizacional.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Minha experiência foi construída em hospitais, sendo que estou a 14 anos no Hospital São Paulo. Quando penso nos profissionais da saúde, um fator me traz muita inquietação, a questão do adoecimento de quem deveria produzir saúde.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">As taxas de adoecimento dos profissionais é muito alta e duas queixas prevalecem sobre as demais de forma muito significativa, que são: Depressão e doenças osteomusculares. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Tive a oportunidade de ouvir muitos profissionais em diferentes momentos da carreira e muitas coincidências são pontuadas, como por exemplo, a escolha da profissão. Geralmente existe uma espécie de ideal quando mencionam esta escolha, os obstáculos que tiveram que superar e as resistências encontradas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Mas com o passar do tempo, parece que este momento de escolha vai ficando tão distante que o profissional segue por dois caminhos: ou ele sofre junto com o paciente, provavelmente por se sentir impotente no alívio da dor, ou toma o caminho oposto que é o de enrijecer-se como forma de distanciar-se do sofrimento. No primeiro caso, muitas vezes a conseqüência é a depressão e no segundo, manifestações osteomusculares. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">É preciso esclarecer como relaciono esta reflexão sobre o trabalho com Ulisses, Telêmaco, Penélope, Dorian, Harry e Basil: Penso que a vida se completa, ou melhor, se afirma, quando tem objetivos, um porquê, uma razão de ser.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Na Odisséia, o “onde quero chegar” é muito forte. Ulisses queria voltar para casa e isso é muito claro para ele. Supera obstáculos, enfrenta grandes batalhas, perde amigos, chega a perder todos os seus bens materiais. Em alguns momentos seu empenho fica até enfraquecido, porem, mesmo envolvido por prazeres retorna a seu objetivo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Telêmaco por sua vez, vai construindo o seu objetivo que é encontrar o pai. E Penélope tem como objetivo manter a condição de quem espera e trabalha nisso, manter a situação é tão importante que desfaz à noite o que teceu durante o dia, mas ainda sim o trabalho está presente, mesmo que seja desfazendo-o.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Quando penso em Dorian, não consigo perceber que a sua vida tivesse um significado que não fosse manter a juventude aparente, manter a embalagem, provavelmente porque a falta de conteúdo fosse insustentável. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Dorian e Harry não tinham realizações, nem objetivos que não fosse o puro prazer, não conheciam o amor. Existia entre eles uma relação de interesses. Já Basil, amava Dorian, se não a pessoa em si, uma figura idealizada, mas ele construía, sentia, enfim, tinha algo dentro de si que expressava pela obra.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Foi falado no laboratório sobre a questão de viver um estado de tensão entre o bem e o mal e eu acredito que esta tensão é amenizada quando colocamos mais dois pontos: à frente, o objetivo e atrás a obra realizada. Valorizar cada passo dado em direção ao norte escolhido, sabendo que a tensão entre o bem e o mal sempre vai estar presente.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Ao acompanhar as personagens dos livros trabalhados neste semestre, pude me identificar com cada uma delas e perceber o presente que é a vida. Se em determinados momentos as coisas não acontecem da forma que desejo, em outros fica claro o quanto as escolhas determinam os resultados. A minha relação com as pessoas a minha volta me influencia e é influenciada por mim.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Há mais de dois meses meu filho escolheu sair do Brasil para buscar a realização de um sonho. Minha condição de mãe determina esperar e desejar que ele encontre a satisfação de seus sonhos. Minha responsabilidade enquanto mãe vai até certo ponto, não posso interferir nas escolhas do outro, mesmo que esteja falando do meu filho. Este é um ponto de tensão entre o bem e o mal, desejar que ele seja feliz, acredito que é o certo, desejar que ele esteja perto de mim, entendo que seja errado, minha escolha traz responsabilidade, quando escolho o que acho certo, tenho a responsabilidade, mas não tenho a culpa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Este foi outro ponto que me fez pensar nas discussões do Laboratório: A Reflexão. Se existe o Bem e o Mal, como decido o que coloco de um lado e do outro? Esta escolha é definitiva? Penso que as respostas são relativas. Pois a transformação e evolução são constantes. Diariamente aprendemos e desaprendemos e é preciso estar atento para o novo e as necessidades de renovação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">No meu percurso profissional, encontro mais satisfação quando estou ministrando treinamentos e já faço isso há alguns anos, inclusive com boa avaliação por parte dos treinandos. Quando acontece uma boa avaliação, vem junto um fator crítico que é a acomodação. A vivência no laboratório de humanidades me provoca o desconforto, pois me sinto provocada a repensar minha forma de me expressar. Acredito que seja objetiva demais em minhas colocações e muitas vezes essas colocações não se sustentam. Esta percepção me provoca a repensar minha forma de expressão que pode, num momento ser adequada, mas que precisa estar “viva” e renovar-se.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Este momento de reflexão é baseado em fatos ocorridos, mas que me faz projetar posturas futuras, se assim for, a reflexão é posterior e anterior simultaneamente. Como no caso do chocolate: reflito num comportamento passado – comi o chocolate – mas ao mesmo tempo planejo limitar a repetição deste comportamento.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Tenho certa insegurança em me posicionar durante as discussões, mas sou insistente. Fiquei muito satisfeita quando meu pequeno texto foi para o Blog. Foi este incentivo que me fez decidir escrever agora – apesar de não ter idéia se o que apresento está dentro do esperado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Estou no Laboratório há 3 semestres, agradeço muito a oportunidade de fazer parte de algo tão transformador, mas que respeita o tempo de cada um.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Muito Obrigada!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Laise Nucci<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:45.0pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height: 150%;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:blue;mso-fareast-language:PT-BR"><a href="mailto:laiserh@yahoo.com.br">laiserh@yahoo.com.br</a></span></p>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-56386979932200894382011-03-29T04:22:00.000-07:002011-05-27T10:06:50.103-07:00Experiência no laboratório de humanidades<div>Por Maria Lúcia Ribeiro Marcondes</div><div>2º Semestre de 2010<br /><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Esse foi meu primeiro semestre no grupo de humanidades. A proposta de discutir aspectos humanos , principalmente associados a sentimentos e emoções parecia interessante, mas de longe eu não entendia muito bem como isso seria possível apenas lendo obras literárias e deixando de lado todas as teorias que conhecemos, principalmente as psicológicas que estão dentro da minha área de atuação profissional.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A proposta de trabalhar a partir daquilo que surge nas discussões, parecia tarefa difícil, pois o único material a priori é a própria obra a ser lida. Durante as discussões, observei os sentimentos despertados em mim, no grupo e aqueles demonstrados pelos personagens do livro.</div><div> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Para minha surpresa os sentimentos foram dos mais variados e com possibilidades de observações infindáveis. Começamos com a leitura da “Odisséia de Homero”, livro que a princípio achei muito difícil. Quanto ao conteúdo, gerou em mim um pouco de “ansiedade”, pois a viagem de Ulisses nunca terminava, ele não chegava logo e achei uma história agressiva, com muitas perdas. </div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>No decorrer das discussões percebi quantas coisas deixava de observar na leitura, ficando apenas na minha percepção pessoal, às vezes do meu sentimento no momento (perdia uma irmã após período longo de internação e o que aconteceu com ela foi algo agressivo).</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>É sempre muito interessante perceber que uma mesma história pode ter diferentes leituras e a maneira de percebê-la pode sim associar-se ao momento que vivemos.</div><div><div>Como psicóloga sei que não faltam teorias que expliquem esse fenômeno, mas o interessante é perceber isso numa situação prática, aparentemente simples e sem precisar recorrer a nenhuma teoria.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Com isso, o laboratório de humanidades faz jus ao próprio nome: “’é humano”. Quando recorremos apenas às teorias para explicar um fenômeno humano, na realidade podemos torná-lo “desumano”, afastar-se dele, dando lugar a possíveis generalizações e não observar o óbvio.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>É interessante , pois apesar de leituras tão diferentes a respeito de uma mesma obra, há uma sintonia entre os participantes do grupo “como se falassem a mesma linguagem”. E essa linguagem é a proposta do grupo, é falar do humano, presente na obra e que muitas vezes são questões que dizem respeito à realidade atual. É importante ressaltar também os dois professores do grupo, que em alguns momentos tão divergentes de opiniões , mas que ao mesmo tempo os coloca em sintonia, complementando-se.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Várias questões humanas foram discutidas na Odisséia, eis aqui algumas delas: a persistência do Ulisses em buscar seu objetivo e não desistir; a viagem como metáfora do amor e sofrimento; qual o verdadeiro amor de Ulisses (mulher, Ítala ou o passado?); maior virtude da história é a hospitalidade; qual o verdadeiro herói: Ulisses que tenta vencer os desafios e voltar para casa ou Penélope que resiste aos pretendentes; aprender a esperar é difícil e que este esperar é ativo e não passivo; Ulisses recusa a imortalidade para não perder a identidade humana; a coragem de viver as coisas no momento que elas aparecem; a necessidade que todos temos de construir um herói, de ter alguém que nunca desiste e que enfrenta todas as dificuldades, tem esperança, não possui medo e no final atinge seu objetivo; aprender a ficar no desconhecido.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Após discussão e fechamento da leitura da Odisséia de Homero, iniciou-se a leitura do “Retrato de Dorian Gray”. A minha impressão inicial desse livro foi muito boa, prendeu a atenção, os personagens possuem personalidades bem definidas e foi muito interessante do começo ao fim.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span> Inicialmente, me chamou a atenção à maneira como o autor descreve os personagens, principalmente o Dorian Gray, que inicialmente é uma figura idealizada e que vai se desconstruindo no decorrer da estória. O autor nos convence tanto quando idealiza o personagem, quanto o destrói mostrando todas as suas características negativas (o belo e o mau).</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Infelizmente durante as discussões de leitura, necessitei faltar alguns encontros, desta vez também vivenciei outra perda (do meu pai). Envolvi-me um pouco menos com a discussão desse livro, mas algumas questões relativas à percepção do grupo também foram interessantes.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Algumas idéias discutidas: o quanto a história é atual e diz respeito a nossa realidade; nossas identificações e conseqüentes incômodos por nos perceber nos personagens; o perfeito é sempre instantâneo e gostaríamos que fosse eterno; céu e inferno dentro de cada um de nós, a sedução do mau; não se comprometer e culpar o mundo; ganhar tudo sem perder nada.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Nesse semestre tive experiências muito boas como à participação no grupo de humanidades e outras horríveis, como a perda de duas pessoas muito próximas. Tratar de questões humanas neste momento da minha vida foi muito importante, ajuda não só na leitura dos livros, como também para ampliar a maneira de enxergar a vida e o mundo, e é muito bom saber que isso ainda é possível dentro de uma universidade. Para mim, particularmente, surgiu num momento muito importante e difícil da minha vida, pois não há questão tão humana quanto lidar com sentimentos de perda de pessoas que você criou vínculos afetivos desde o momento em que nasceu.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Enfim, segue um poema que para mim expressa muito bem o grupo do laboratório de humanidades: </div></div><div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Onde você vê um obstáculo, alguém vê o término da viagem e o outro vê uma chance de crescer;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Onde você vê um motivo para se irritar, alguém vê a tragédia total e o outro vê a prova para sua paciência;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Onde você vê a morte, alguém vê o fim e o outro vê o começo de uma nova etapa;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Onde você vê a fortuna, alguém vê a riqueza material e o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Onde você vê a teimosia, alguém vê a ignorância e o outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada qual caminha no seu próprio passo;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar;</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Porque eu sou do tamanho do que vejo </div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E não do tamanho da minha altura.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>(Fernando Pessoa)<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-73609981076211898142011-01-11T01:10:00.000-08:002011-01-11T01:43:16.423-08:00Exposição de desenhos do LabHum/UFRPE<div>O LabHum/UFRPE convida à todos para visitarem a primeira exposição de desenhos no Flickr. São 10 imagens associadas com pequenos trechos de grandes nomes da literatura.<br /><a href="http://www.flickr.com/photos/labhum_ufrpe/5339690510/" title="Sem título por LabHum - UFRPE, no Flickr"><img src="http://farm6.static.flickr.com/5009/5339690510_3f8be0ebe0_m.jpg" width="171" height="240" alt="" /></a><br />A exposição pode ser vista nesse endereço:</div><div><br /></div><div><a href="http://www.flickr.com/photos/labhum_ufrpe/sets/72157625658794449/with/5339534132/">http://www.flickr.com/photos/labhum_ufrpe/sets/72157625658794449/with/5339534132/</a></div><div><br /></div><div>Enviado por Maina de Souza Almeida, monitora do LabHum/UFRPE</div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-87608460474618917182010-12-21T03:37:00.000-08:002010-12-21T03:40:23.290-08:00Reflexões sobre o livro O Retrato de Dorian GrayPor <span class="Apple-style-span" style="font-size: 18px; ">Helena H. V. Tângari</span><div><div>Participante do LabHum</div></div><div><br /></div><div><div>Em todas as sextas que participei, adquiri ou confirmei várias idéias que surgiram nas discussões. Surgiram muito assuntos, como o poder das palavras, sedução, beleza, venda ou perda da alma, solidão, a arte, experimento x experiência, influências, culpa, e diversos outros temas.<br /><br /></div><div>No ultimo encontro questionou-se bastante porque Dorian culpava Basílio pelo seu proprio comportamento, e para mim enxergo Dorian como qualquer outro ser humano, a maioria dos indivíduos querem culpar alguém por suas tragédias e momentos em que se perdem o controle, querem achar a causa do que ocorreu, e porque isso acontece?<br /><br /></div><div><b>Isso só acontece quando a ação não é esperada ou desejada pelo meio em que vivemos</b>, pois quando acontece algo comum e esperado, seguramente já tem o autor a se mostrar. Ou seja, quando são coisas do bem temos sempre autores, mas quando são coisas que desagradam o meio, procura-se o culpado. Dorian não é diferente de ninguém. A atitude dele não desagradou somente a sociedade em que ele vivia, desagradou também a ele mesmo, e por isso ele desejou culpar alguém.<br /><br /></div><div>Outra questão que foi levantada, e que foi marcante para minha vida, foi o significado de liberdade, para mim ficou que, um ser livre é aquele que não sofre influência de nada, e por esta razão não consigo ver ou achar nenhum ser vivo livre, nem mesmo aquele que está nas florestas e não viu e nem foi encontrado por outro ser. Não vejo como viver no mundo de hoje sem influências, até as mudanças climáticas nos influenciam. Existem sim, seres que sofrem menores influências, mas em algum momento isso ocorre, e estes se dizem livres, por serem menos seduzidos por alguma influencia. </div><div><br /></div><div>Este livro me influenciou menos que A Odisséia, acredito que no momento de vida que eu estava quando comecei A Odisséia, me encontrava mais sensível e sofrida por isso me identifiquei mais, e gostei mais. No livro O Retrato de Dorian Gray, já me encontro mais inteira quanto a minha vida, o que fica mais evidente para o meu momento, são as influencias e reações de cada um, que ocorrem de acordo com o momento de vida da pessoa, e talvez um aprendizado quanto a culpa, ou seja, não tentar procurar o culpado e sim a solução para continuar a viver essa vida cheia de mistérios e que talvez quando ela acabe, venhamos a compreendê-la. </div><div><br /></div><div>Para o momento gostaria de agradecer por poder participar e enriquecer meus conhecimentos, principalmente quanto aos meus sentimentos, e posso dizer que eles estão mudando, estão sofrendo influências pelas reuniões e estas são desejadas por mim.</div></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-59428102234969723642010-12-15T09:20:00.000-08:002011-02-07T05:16:05.201-08:00HUMANIDADES E HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE: Ciclo de Encontros de Estudo e Discussão<div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><p class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; ">É com muita satisfação que participamos a todos a abertura do GRUPO DE ESTUDOS HUMANIDADES E HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE: Ciclo de Encontros de Estudo e Discussão com início no 1º Semestre de 2011. Esta iniciativa vem contemplar a necessidade de problematizarmos os pressupostos teórico-filosóficos que fundamentam a linha de pesquisa Humanidades e Humanização em Saúde do Grupo de Pesquisa Humanidades Ciências e Saúde (CNPq).</p><p class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><strong>Nível</strong>: Pós-Graduação<br /><strong>Público Alvo</strong>: Alunos de todos os Programas da UNIFESP<br /><span style="font-weight: bold; ">Professor Responsável</span>: Dante Marcello Claramonte Gallian (Diretor do CeHFi)<br /><span style="font-weight: bold; ">Professora Convidada</span>: Jacqueline Sakamoto (Pesquisadora do CeHFi e Doutoranda da Saúde Coletiva- EPM-UNIFESP)<br /><strong>Promoção</strong>: Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi)<br /><span style="font-weight: bold; ">Período:</span> de 17 de fevereiro a 23 de junho<br /><strong>Horário</strong>: 5ªs feiras – 10h às 12h<br /><strong>Carga Horária</strong>: 60h (didática + atividade)<br /><strong>Créditos</strong>: 5 [Ao aluno de pós-graduação será exigido um relatório escrito sobre a experiência do Grupo de Estudos e comentários a respeito dos livros lidos. O certificado de presença e conceito será emitido pelo CeHFi, podendo ser apresentado à Pró-reitoria de pós-graduação para reconhecimento e atribuição de créditos].Vagas: 25<br /><strong>Local</strong>: Anfiteatro 2 da Pró-reitoria de Graduação: Rua Botucatu 740, 1o andar.<br /><br /><strong>Inscrições</strong>: Secretaria do CeHFi. Botucatu 720. Fone: 5576-4258 (falar com D. Mercedes) mon.cehfi@epm.br</p><p class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="font-weight: bold; ">Objetivo Geral:</span><br />Promover a investigação, discussão e reflexão sobre a desumanização, compreendida como fenômeno “patológico” relacionado à Modernidade, decorrente de fundamentos antropológicos do humanismo da perfectibilidade, e relacionado a isto, sua perspectiva cientificista e tecnicista hegemônica.<br /><br /><span style="font-weight: bold; ">Metodologia</span>:<br />Seminários de discussão de textos pré-definidos<br /><br /><span style="font-weight: bold; ">Avaliação</span>:<br />Ao aluno de pós-graduação será exigido um relatório escrito sobre a experiência do Grupo de Estudos e comentários a respeito dos livros lidos. O certificado de presença e conceito será emitido pelo CeHFi, podendo ser apresentado à Pró-reitoria de pós-graduação para reconhecimento e atribuição de créditos.<br /><br /><span style="font-weight: bold; ">Obras que serão discutidas (deverão estar previamente lidas):</span><br />GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA. Discurso sobre a Dignidade do Homem. Lisboa: Edições 70, 2008.<br />JOHN PASSMORE. A Perfectibilidade do Homem. Rio de Janeiro: Topbooks, 2004.</p></span> <p class="MsoNormal" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify;text-indent: .05pt;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal">Maiores informações</b>: <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify;text-indent: .05pt;line-height:150%"><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/curso_grupo_humanidades.htm">http://www.unifesp.br/centros/cehfi/curso_grupo_humanidades.htm</a></p></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-27897016019320402972010-12-13T08:01:00.000-08:002010-12-17T07:32:36.451-08:00Laboratório de Humanidades 2011<span class="Apple-style-span"><p class="titulo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 128, 128); text-align: left; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 64); font-size: 15.6px; ">Ciclo 2011 - 1º semestre</span></p><p class="titulo" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13pt; font-weight: bold; color: rgb(0, 128, 128); text-align: left; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 64); font-size: 15.6px; "><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/5191443807/" title="Convite: Laboratório de Humanidades 2011 por Yuri Bittar, no Flickr"><img src="http://farm5.static.flickr.com/4144/5191443807_009a69c6a4_m.jpg" width="240" height="66" alt="Convite: Laboratório de Humanidades 2011" /></a></span></p><p class="texto" style="text-align: left; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; ">O Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde comunica a abertura de mais um ciclo do LABORATÓRIO DE HUMANIDADES (ano VI – Primeiro Semestre). O LabHum é um espaço aberto aos alunos de graduação, pós-graduação, docentes e funcionários da UNIFESP, assim como para estudantes de outras universidades.</p><p class="texto" style="text-align: left; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 18px; -webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px;">A primeira obra a ser discutida será ALIGHIERI, Dante. <b>A Divina Comédia. Livro I, “O Inferno”</b>.</span></span></p><p class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "></p><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Professor Responsável: Dante Marcello Claramonte Gallian (Diretor do CeHFi)</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Professor Convidado: Rafael Ruiz (Campus Guarulhos)</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Promoção: Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi)</span></div><p></p><p class="texto" style="text-align: justify; "></p><div style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Turma 01:</span></div><strong style="color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size: 14.4px; "><strong>Sextas-feiras das 12 às 13:30 horas</strong></span></div></strong><div style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">18 de fevereiro a 24 de junho de 2011</span></div><div style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Anfiteatro 2 da Pró-reitoria de Graduação: Rua Botucatu 740, 1o andar.</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 18px; -webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; line-height: 18px; -webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; ">Turma 02:</span></div></span><strong style="color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, serif; line-height: normal; -webkit-border-horizontal-spacing: 0px; -webkit-border-vertical-spacing: 0px; font-size: 18px; "><strong style="color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; ">Terças-feiras das 10 às 11:30 horas</strong></span></div></strong><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; line-height: 18px; -webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; ">de 15 de fevereiro a 28 de junho de 2011</span></div></span><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; line-height: 18px; -webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; ">Anfiteatro 2 da Pró-reitoria de Graduação: Rua Botucatu 740, 1o andar.</span></div></span><p></p><p class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "></p><div style="text-align: left;font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; "><strong>Para a Pós-Graduação</strong></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Público Alvo: Alunos de todos os programas da Unifesp.</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Carga Horária Didática: 27 hs</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Carga Horária Atividades: 33 hs</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Créditos: 5</span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Vagas: 20 (10 em cada turma)</span></div><p></p><p class="texto" style="text-align: justify; "></p><div style="text-align: left; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; "><strong>Inscrições</strong>:</span></div><div style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 64); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14.4px; ">Secretaria do CeHFi. Botucatu 720. Fone: 5576-4258 (falar com Mercedes) <a href="mailto:mon.cehfi@epm.br" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: none; font-weight: normal; ">mon.cehfi@epm.br</a></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 18px; -webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia, serif; font-size: 18px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-size: 14.4px; ">Maiores informações: </span></span><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum.htm" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: none; font-weight: normal; font-size: 9pt; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; ">http://www.unifesp.br/centros/cehfi/labhum.htm</a></span></div></span><p></p></span>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-37246255997708668802010-12-08T05:31:00.000-08:002010-12-08T05:38:21.776-08:001ª leitura pra 2011 - Inferno - A Divina Comédia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.editora34.com.br/detalhe.asp?id=112&busca="><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 170px; height: 244px;" src="http://www.editora34.com.br/sendbinary2.asp?largura=170&imagem=26120.jpg" border="0" alt="" /></a><br />O primeiro livro do Ciclo 2011 do Laboratório de Humanidades será A Divina Comédia, de<br />Dante Alighieri, mas apenas o primeiro livro, Inferno.<br /><br /><div><div>As edições recomendadas são 1º da Editora 34 e 2º da EDUSP-Itatiaia.</div><div><br />Já para quem preferir baixar em formato digital:<br /><a href="http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2203">http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2203</a><br /><br />E para saber mais sobre a obra acesse:<br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Divina_Com%C3%A9dia">http://pt.wikipedia.org/wiki/Divina_Com%C3%A9dia</a><br /><br />Eu adorei a oportunidade de ler essa obra, sempre tive vontade mas não coragem!</div></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-52956063282834554472010-11-23T01:35:00.000-08:002010-11-23T01:38:47.547-08:00Laboratório de Cinema"Diretamente influenciado pelo Laboratório de Humanidades, o Laboratório de Cinema propõe a discussão/reflexão de questões essencialmente humanas através das grandes obras do cinema universal, com reuniões semanais de aproximadamente 1 hora e 30 min. As histórias possibilitadas por grandes obras dão fundamento a discussões essencialmente livres, não fundamentalmente de crítica e estética, mas baseadas na percepção individual de cada participante: uma mesma história nos afeta de infinitas maneiras, e o compartilhar desses afetos é que nutrem as discussões/reflexões."<br /><br />Visite o Blog <a href="http://projetonassal.wordpress.com/laboratorio-de-cinema/">http://projetonassal.wordpress.com/laboratorio-de-cinema/</a><div><br /></div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-88034866210204228832010-11-20T05:07:00.001-08:002010-12-08T05:40:48.545-08:00LabHum - Uma turma especial<a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/5191443807/" title="photo sharing"><img src="http://farm5.static.flickr.com/4144/5191443807_009a69c6a4_m.jpg" alt="" style="border: solid 2px #000000;" /></a><br /><span style="font-size: 0.9em; margin-top: 0px;"><a href="http://www.flickr.com/photos/yuribittar/5191443807/">LabHum - Uma turma especial</a> <br />Upload feito originalmente por <a href="http://www.flickr.com/people/yuribittar/">Yuri Bittar</a></span><br clear="all" /><p>O Laboratório de Humanidades é um "curso" muito especial, com participantes incríveis! Aqui se aplica um conceito de ensino-aprendizagem totalmente inovador, usando a literatura e a discussão livre como fatores e uma formação humanista e humanizada. Fico muito feliz com os resultados! O LabHum é meu trabalho, minha pesquisa e onde encontro meus amigos! <br /><br />Fotografia feita na última reunião, em 19/11/2010, coordenada pelo Prof. Dr. Rafael Ruiz<br /><br />Agradeço a todos os presentes!</p>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-13353660361608326152010-11-08T09:35:00.000-08:002010-11-08T09:36:14.497-08:00Convite: I SEMINÁRIO DE HISTÓRIA ORAL E SAÚDE<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14.4px; color: rgb(0, 0, 64); line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 7px; -webkit-border-vertical-spacing: 7px; "><p><strong>25 de novembro de 2010</strong></p><p>Inscrições: <span class="Apple-style-span" ><a href="http://dpdphp.epm.br/acad/siex/index.htm">http://dpdphp.epm.br/acad/siex/index.htm</a></span></p><p><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-size: medium; "><table width="100%" border="0" cellpadding="2" cellspacing="7" class="texto" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; font-weight: normal; color: rgb(0, 0, 64); text-align: justify; line-height: 19px; "><tbody><tr><td bgcolor="#DBEEEE"><p><strong>OBJETIVO<br /></strong>O primeiro seminário do Grupo de Estudos em História Oral em Saúde (GEHOS) do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeFHi-UNIFESP) reunirá pesquisadores, docentes e discentes interessados nas possibilidades da HO nas pesquisas em Ciências da Sáude. Pesquisadores do CeHFi apresentarão resultados dos projetos em andamento; pesquisadores de notório saber representarão grupos de HO de importantes instituições de ensino e pesquisa do estado de São Paulo; todos em cooperação para a troca de experiências acadêmicas, teóricas e práticas em História Oral.</p><p><strong>PÚBLICO ALVO</strong><br />Pesquisadores, professores, estudantes e interessados em Ciências da Saúde, História Oral, Métodos Qualitativos de Pesquisa e áreas afins</p><p><strong>DATA E HORÁRIO</strong><br />25 de novembro de 2010 – quinta-feira – das 8h às 17h</p><p><strong>LOCAL</strong><br />Anfiteatro Jandira Masur<br />Edifício de Anfiteatros - UNIFESP<br />Rua Botucatu, 862 - 1º andar (próx. Metrô Sta Cruz)</p><p><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/mapa_semin_gehos.jpg" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: none; "><strong>Mapa</strong></a></p><p><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/1_sem_gehos_programapdf.pdf" target="_blank" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: none; "><strong>Programação (PDF)</strong></a><br /></p></td></tr><tr><td height="570" bgcolor="#DBEEEE"><div align="left"><a href="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/img/Poster-I-seminario-HO-A4.jpg" target="_blank" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(18, 18, 130); text-decoration: underline; "><strong>Poster:</strong><br /><img src="http://www.unifesp.br/centros/cehfi/img/Poster-I-seminario-HO.jpg" width="432" height="600" border="0" /></a></div></td></tr></tbody></table></span></p></span>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-8441594850530378442010-10-18T05:12:00.001-07:002010-10-18T05:12:05.975-07:00Segundo Painel "Laboratório de Humanidades: uma experiência
humanizadora possível."<a href="http://www.flickr.com/photos/labhum_ufrpe/5089940963/" title="photo sharing"><img src="http://farm5.static.flickr.com/4110/5089940963_615eb16c3c_m.jpg" alt="" style="border: solid 2px #000000;" /></a><br /><span style="font-size: 0.9em; margin-top: 0px;"><a href="http://www.flickr.com/photos/labhum_ufrpe/5089940963/">Segundo Painel "Laboratório de Humanidades: uma experiência humanizadora possível."</a> <br />Upload feito originalmente por <a href="http://www.flickr.com/people/labhum_ufrpe/">LabHum - UFRPE</a></span><br clear="all" /><p> "Laboratório de Humanidades: uma experiência humanizadora possível." na Univ. Federal Rural de Pernambuco.<br /><br />Veja esta e outras fotos no flickr do pessoal do LabHum da UFRPE.</p>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5279554425837981734.post-46956306771984073542010-10-18T04:38:00.000-07:002010-10-18T04:39:29.923-07:00O que transforma/reforma é o LabHum e não o Livro em si...<div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; ">Por </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; ">Laise Nucci</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; ">Quando comecei a lei a Odisséia, de imediato pensei na minha história e não podia ser diferente.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; "><br /></span></div><div>Enquanto a história é escrita, não é possível ter uma visão do porquê as coisas acontecem como acontecem. Enquanto realizamos a leitura não é possível modificar o que já está no papel, mas podemos pensar na história que estamos escrevendo neste momento. E então lembrei daquele livro chamado ZOOM, que vai mostrando diversas dimensões.</div><div>E o enquanto ficou muito forte em minha mente.</div><div><br /></div><div>Há 10 anos meu segundo marido foi em busca de seu sonho. As notícias foram se espaçando, até que um dia, depois de 5 anos, resolvi procurar saber como ele estava, para que eu pudesse sair da condição de quem espera. Ele não tinha conseguido realizar o sonho e o orgulho não permitiu que ele voltasse, ou mandasse notícias, foi vencido na batalha. Eu saí da condição de quem espera, ele não vai voltar.</div><div><br /></div><div>A questão dos pretendentes me chamou muito a atenção, pois, manter a situação é uma forma de garantir que não se perde, por outro lado, não se ganha. mantém-se o enquanto que é cômodo e confortável... por um tempo.</div><div><br /></div><div>Meu filho mais velho (do meu primeiro casamento), completou 29 anos e resolveu sair do enquanto. Tinha um namoro de 10 anos e há 3 morava com a namorada. Tinha um emprego estável, com perspectiva de carreira, mas tinha um ideal e resolveu sair do enquanto, da condição de pretendente e ir em busca do sonho. Viajou sem data para voltar. Teve o movimento, eu admiro isso, admiro a coragem.</div><div><br /></div><div>Tenho épocas na vida que fico muito satisfeita com meu trabalho, em outras nem tanto. É preciso movimento.</div><div><br /></div><div>Há ANOS pretendo fazer o mestrado e enquanto pretendo, existe a possibilidade, não existe a negativa... O enquanto garante a possibilidade...</div><div> </div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15.6px; ">Laise Nucci</span></div><div>laiserh@yahoo.com.br</div>Yuri Bittarhttp://www.blogger.com/profile/00134856836360301000noreply@blogger.com0